Escutai a voz do Bardo!
Que vê o Presente e Passado,
E o Futuro que escutou
O antigo Verbo Sagrado
Quando entre as velhas árvores andou...
Chamando em pranto a extraviada
Alma, na noite rociada;
Que tinha controle sobre
O ástreo céu que nos cobre
E a renovada luz já degradada!
“Ó Terra, Terra, retorna!
Levanta da relva e torna,
Que a noite fria definha
E a clara alvorada, morna,
Por sobre as negras massas se adivinha.
“Não fujas, não fujas mais;
Se foges, para onde vais?
O firmamento que se abre
E os úmidos litorais
Hão de ser teus, até que a noite acabe.”
Por William Blake
Tradução de Renato Suttana
Leia também: O Caminho do Bardo
Rowena A. Senėwėen ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.
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Que vê o Presente e Passado,
E o Futuro que escutou
O antigo Verbo Sagrado
Quando entre as velhas árvores andou...
Chamando em pranto a extraviada
Alma, na noite rociada;
Que tinha controle sobre
O ástreo céu que nos cobre
E a renovada luz já degradada!
“Ó Terra, Terra, retorna!
Levanta da relva e torna,
Que a noite fria definha
E a clara alvorada, morna,
Por sobre as negras massas se adivinha.
“Não fujas, não fujas mais;
Se foges, para onde vais?
O firmamento que se abre
E os úmidos litorais
Hão de ser teus, até que a noite acabe.”
Por William Blake
Tradução de Renato Suttana
Leia também: O Caminho do Bardo
Rowena A. Senėwėen ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.