Os Três Caldeirões

Há um outro estudo baseado num antigo poema irlandês, atribuído a Amergin, preservado em um manuscrito do século XVI, chamado de "O Caldeirão da Poesia" que relaciona a poesia ao que está sendo gerado em três caldeirões internos do homem.

Posição normal         Posição oblíqua        Posição invertida

Uma visão do macrocosmo refletida no microcosmo individual. Este estudo também está presente nos princípios da organização Imbas - Reconstrucionismo Celta - RC. Site: www.imbas.org

A partir deste princípio, os caldeirões estão relacionados a nove elementos ou virtudes essenciais ao homem, conhecidos como "dúile ou dhúile " - o número nove é sinônimo de plenitude para os celtas - que, por sua vez, estão interligados ao Cosmos e à natureza, facilitando a manifestação do divino.

Todo esse conhecimento está oculto na linguagem dos poetas. Cada caldeirão possui três, das nove virtudes, que podem ser ativadas através da meditação e da respiração, fazendo parte das práticas diárias de conexão aos Três Reinos. A alegria ou a tristeza são as responsáveis pelo movimento deles, simbolicamente, o caldeirão "confere o que é concedido", àqueles que buscam sabedoria para os trabalhos de magia, adivinhações ou cura.

Um tema bem interessante, que iremos conversar durante a jornada!

"As três velas que iluminam toda a escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento." Tríade irlandesa.

Bênçãos plenas do Céu, da Terra e do Mar!

Rowena A. Senėwėen ®

Extraído do livro Brumas do Tempo
Poesias, pensamentos e ritos druídicos
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