A linguagem corporal na visão celta

"O corpo está na alma e esse reconhecimento dá a ele uma dignidade sagrada e mística." Na espiritualidade celta encontraremos uma nova ponte entre o visível e o invisível, que pode se expressada na dança, na música ou na poesia. Uma perspectiva baseada em "Anam Cara - O livro de sabedoria Celta" de John O'Donohue, que descreve de forma poética a relação de amizade entre o corpo físico e anímico.

A integração do homem com o Todo e o ambiente que o cerca; estão intimamente interligados, tal como um nó celta, pois os nossos sentidos são considerados portais para o divino. Assim como os "dúile" do corpo e como esses elementos integram-se ao nosso dia-a-dia.

"E no seu corpo existe uma presença física, luminosa e profunda. Muitas vezes, não ouvimos a voz do corpo. Suas vozes interiores comunicam as verdades da vida debaixo da superfície externa e rígida. Para os celtas há o mundo do visível e do invisível. Mas o corpo tem sido negligenciado.

A natureza é a primeira expressão da imaginação divina. Ela reflete o sentido mais íntimo da beleza Dele(es). A natureza é o próprio espelho da imaginação divina, mãe de toda a sensualidade e sabedoria, por isso é contrário ao espírito da ortodoxia exclusivamente em termos invisíveis.

Paradoxalmente, o poder da divindade e do espírito deriva dessa tensão entre o visível e o invisível. Tudo o que existe no mundo da alma aspira à forma nitidamente visível, é aí reside a sabedoria da natureza, da imaginação e da meditação." Que assim seja!

Leia também: Meditação com os Elementos do Corpo

Rowena A. Senėwėen ®
III EBDRC - Nov/2012

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